médicos

Face às dificuldades sentidas no Centro Hospitalar de Setúbal, os municípios de Palmela, Sesimbra e Setúbal, em comunicado conjunto, saúdam a dedicação de todos os profissionais destes hospitais.

Em 2020, as Instituições Públicas de Ensino Superior foram criticadas por não aceitaram a proposta do Governo de abertura de mais 250 vagas nos cursos de Medicina.

Tendo em conta «a falta de investimento no SNS e a desvalorização do trabalho dos médicos e profissionais de saúde», a ruptura nos serviços de urgência não surpreendeu a Federação Nacional dos Médicos.

O SMZS quer uma reunião urgente com o conselho de administração do Garcia de Orta, em Almada. Após ataque informático, clínicos não têm acesso ao sistema, colocando em risco utentes e profissionais de saúde. 

Médicos e enfermeiros consideram que a continuidade na tutela permite acelerar a resolução de problemas na saúde que transitaram do anterior mandato. E não são poucos.

A urgência de Pediatria do Hospital de Faro vai encerrar, entre hoje e segunda-feira, devido à falta de profissionais para assegurar escalas. Médicos alertaram em Setembro para «situação de falência».

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) denuncia que a administração do Hospital de Setúbal excluiu os médicos da discussão sobre a organização interna e exige a revisão da lei de gestão hospitalar. 

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) responsabiliza a falta de condições de trabalho pelas cerca de 50 vagas de formação específica que não foram ocupadas, e adverte para a ameaça aos alicerces do SNS.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) decidiu suspender a greve marcada para os dias 23, 24 e 25 de Novembro, mas deixa claro que vai continuar a exigir a negociação do seu caderno reivindicativo.

Os sindicatos dos médicos marcaram uma greve geral para os dias 23, 24 e 25 de Novembro pela melhoria das condições de trabalho, a defesa da carreira e, entre outras razões, uma remuneração justa. 

É a crónica de uma demissão anunciada. A situação tem vindo a ser denunciada pelos trabalhadores, pelos sindicatos e pela autarquia há vários meses face à total inoperância das entidades responsáveis.

«Há médicos da linha da frente que continuam sem receber as horas extraordinárias que realizaram e permanece por corrigir o pagamento do trabalho suplementar realizado nos restantes meses», diz a FNAM.

O Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal deu razão ao Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), que se viu impedido de consultar documentos do Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram).

Sem «investir directamente em condições de trabalho adequadas para os médicos do SNS», é inevitável que mais e mais médicos de família procurem soluções fora do serviço público, alerta a FNAM.

Os médicos consideram-se «enganados» pelo Governo, uma vez que as medidas de compensação relativas ao combate à pandemia de Covid-19 não estão a ser cumpridas.

Apesar do agravamento da situação pandémica na área metropolitana de Lisboa, os serviços de saúde são novamente confrontados com a «total ausência de medidas de planeamento e prevenção», denuncia a FNAM.