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A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) reclama do Governo medidas urgentes para recuperar o atraso na vacinação contra a Covid-19 e contesta o aumento das desigualdades.

A exigência é do MURPI, que defende apoios para a reabertura destes espaços, para que se salvaguardem os direitos dos seus trabalhadores e condições de segurança sanitária para a sua actividade.

O Governo do PS admite dar resposta a algumas reivindicações dos partidos à esquerda, como o aumento de dez euros das pensões ou a gratuitidade das creches, pese embora não assumir a universalidade destas medidas.

As organizações de reformados e pensionistas organizam tribunas públicas em todo o País para exigir que o Orçamento do Estado apresente melhorias nos seus direitos e condições de vida.

Para fazer face às regras de actualização anual das pensões, que determinam aumentos insignificantes, a confederação de reformados exige, para 2020, aumentos que defendam o poder de compra dos idosos.

A OCDE sugere que, em Portugal, quem inicie agora a vida activa no mundo do trabalho, só possa aceder à aposentação aos 67,8 anos, quando hoje muitos trabalhadores podem fazê-lo aos 65,2 anos.

A organização reage à recente decisão do Conselho de Administração do banco público em agravar os pagamentos de comissões sobre os depósitos de «magras poupanças» e exige abolição de todas as taxas.

 A vila de Cuba, em Beja, recebe este domingo o 24.º Piquenicão Nacional do MURPI, que promete ser um grande momento de convívio, com comida e música, mas também um espaço reivindicativo pelo envelhecimento com direitos.

O MURPI congratula-se com a decisão do Tribunal Constitucional ao declarar inconstitucional a norma criada em 2013 pelo PSD e CDS-PP, que prejudicou milhares de aposentados com cortes nas suas pensões.

O MURPI defende a devolução imediata aos reformados das retenções na fonte que tenham sido feitas de forma indevida.

O 9.º Congresso da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) está a decorrer este domingo, no Foŕum Lisboa, tendo como tema central o envelhecimento com dignidade.

A confederação de reformados MURPI está contra a intenção do Governo de alterar a lei que obriga os funcionários públicos a aposentarem-se aos 70 anos, com o objectivo de «aumentar a idade da reforma».

No 23.º Piquenicão Nacional que se realiza este domingo, em Montemor-o-Novo, o MURPI comemora 40 anos a envelhecer com direitos. 
 

O MURPI vai protestar, quarta-feira, 23, contra a discriminação de que é alvo pelo presidente do Conselho Económico e Social (CES), que negou um lugar permanente à maior organização de reformados.

A carência de recursos humanos no Centro Nacional de Pensões – que perdeu metade dos trabalhadores que tinha em 2010 – tem levado a atrasos de meses no início dos pagamentos a recém-reformados.

O aumento extraordinário das pensões de reforma começa a ser pago, esta quinta-feira, aos pensionistas com pensões inferiores a 631,98 euros. O aumento será de dez euros para aqueles cujas pensões não foram actualizadas entre 2011 e 2015.

O MURPI promete desenvolver acções para exigir a alteração das regras de actualização anual das pensões, para que estas contemplem a fixação dos valores «para níveis compatíveis com padrões de vida digna e justa».

Casimiro Menezes, presidente do MURPI, falou ao AbrilAbril no final da manifestação que ontem teve lugar em Faro para reivindicar o aumento real das pensões e a melhoria das condições de vida dos reformados. Considerou o aumento de dez euros um «primeiro passo», mas, ainda assim, «insuficiente».