A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) lançou um apelo aos dirigentes associativos para que se trabalhe com vista à «reabertura e funcionamento das associações de reformados logo que haja condições para tal», lembrando a importância destes «centros cívicos de associativismo, que privilegiam actividades que contribuem para uma sã convivência cívica e democrática, de solidariedade e da participação social, política, cultural e desportiva dos seus associados».
Para o MURPI, no contexto da pandemia, a protecção dos mais idosos não se pode traduzir num confinamento dos direitos deste grupo social.
No comunicado, destaca-se a acção dos dirigentes destas associações, que, num contexto difícil, continuam a trabalhar para criar condições de protecção e de promoção do bem-estar dos seus associados, nomeadamente com o apoio domiciliário aos utentes dos centros de dia.
Com a suspensão das actividades destes centros aprofundaram-se situações de solidão e de isolamento social dos idosos, e aumentaram as dificuldades financeiras das instituições, que só podem ser ultrapassadas com o apoio financeiro do Estado, defende a confederação.
O MURPI apela ainda aos dirigentes do movimento associativo que persistam na defesa do preceito constitucional que protege os idosos, através da criação de condições de segurança sanitária das instalações para a sua reabertura e para a prática de actividades culturais e de jogos tradicionais.
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