porto de Lisboa

A concessão do Terminal de Alcântara, em 1984, à Liscont (então do grupo Mota-Engil e hoje do Yldirim), revelou-se um total desastre, com múltiplos conflitos da concessionária com o Estado e os trabalhadores.

Os patrões do Porto de Lisboa denunciaram o contrato colectivo de trabalho com os estivadores. Querem menos trabalhadores, funcionamento 24 horas e redução de salários, em nome da «competitividade».

Dirigida ao Presidente da República e ao primeiro-ministro, a carta alerta para o aproveitamento da situação causada pela pandemia para despedir os estivadores que lutam por melhores condições de trabalho.

O SEAL afirmou em comunicado que a situação no Porto de Lisboa não é sustentável se as empresas continuarem a prescindir dos estivadores da empresa de trabalho portuário.

O Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística (SEAL) denunciou que dezenas de estivadores voltaram a ser impedidos de entrar no porto de Lisboa, apesar da requisição civil decretada pelo Governo.

Os estivadores do Porto de Setúbal decidiram solidarizar-se com os de Lisboa e vão avançar com greves parciais. Também a CGTP-IN expressou a sua solidariedade numa acção que contou com a presença da secretária-geral.

A União de Freguesias de Barreiro e Lavradio quer que a frente ribeirinha seja salvaguardada na instalação do novo terminal de contentores, no âmbito da consulta pública do estudo de impacte ambiental.

A Câmara do Seixal exige que o Governo exerça a sua competência ao nível da dragagem da Baía do Seixal a fim de repor as condições de navegabilidade. O assoreamento impede a estratégia integrada de desenvolvimento criada pelo município.

O protesto dos estivadores enfrenta a estratégia patronal de criação de novas empresas para reduzir os direitos e salários dos trabalhadores.

Estivadores do Porto de Lisboa manifestam-se contra a precariedade no sector. O anterior governo assumiu que alterações legislativas foram o «balão de ensaio» na Europa para intensificação da exploração.