Rui Rio

Numa altura em que aumenta a contestação dos municípios face ao processo de descentralização de competências, o PCP requereu a presença urgente da ministra Ana Abrunhosa na Assembleia da República.

Os encargos da descentralização para o Município da Invicta, que um estudo avalia em cerca de 12 milhões de euros anuais, é um dos aspectos evidenciados por Rui Moreira. 

Jerónimo de Sousa garante ser «possível honrar a palavra dada ao povo». Mas esta premissa não vale para todos: como é que Rui Rio cumprirá o que prometeu se muda o discurso consoante as conveniências da ocasião?

O debate promovido pelas televisões, num modelo discriminatório que visa continuar a alimentar artificialmente a bipolarização, mostrou que a alternativa e a mudança não passam por ali.

O presidente do PSD diz que não cederia a reivindicações como o aumento das pensões e responsabiliza o PS, com quem votou matérias centrais como a descentralização e o agravamento da legislação laboral. 

Na eleição para a representação da Assembleia Municipal de Abrantes à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo apresentaram-se duas listas: a A do PS e a B com PSD, independentes, BE e CHEGA.

As eleições internas do PSD deste sábado assumem-se como uma importante operação de projecção, aproveitamento mediático e, sobretudo, de desculpabilização das malfeitorias do governo PSD/CDS-PP.

Independentemente do que vier a ser o resultado das eleições de 30 de Janeiro, o presidente do PSD e recandidato ao cargo revela disponibilidade para um acordo parlamentar com o PS.  

Em campanha para as autárquicas, o presidente do PSD voltou a pegar no demagógico argumento de quem «não quer trabalhar» pelo facto de ganhar pouco mais de 100 euros mensais.

Debate com o primeiro-ministro marcado pelo Novo Banco. Também se discutiram direitos dos trabalhadores e a ideia de que o «seguidismo» à UE limita o País na ampliação da vacinação contra a Covid-19.

O PSD está disponível para se juntar ao Governo na alteração das regras, dando força à ideia de que o poder local não deve ter um papel decisivo na definição de infra-estruturas estratégicas para o País.

Em plena campanha eleitoral para a Presidência da República, onde a Constituição é pedra de toque, o PSD anuncia, uma vez mais, a sua pretensão de delapidar o sistema de Justiça e o regime democrático.