telecomunicações

A Anacom está a investigar a empresa do universo Altice que gere a rede de fibra óptica nas zonas mais afectadas pelos incêndios de 2017 por indícios de vedar o acesso aos concorrentes da Meo.

A petição «É necessário travar a Altice» reuniu mais de 4000 assinaturas. Os subscritores aguardam agendamento para entrega na Assembleia da República.

De percentagens, as populações a quem a Altice ainda não religou o telefone ganharam um número: são 4600 clientes, de acordo com a Anacom. O regulador critica a operadora e a NOS, mas a ausência de medidas mantém-se.

O presidente da Altice Portugal (dona da PT/MEO), Alexandre Fonseca, diz que está «prestes a fechar acordo» com alguns sindicatos, com a ajuda preciosa do ex-líder da UGT, João Proença, para alcançar «paz social» na empresa.

A NOS teve lucros de 124 milhões de euros em 2017, mais do que gastou nesse ano em custos com pessoal, e vai distribuir 162 milhões em dividendos. A prestadora do serviço universal não se ressentiu com os incêndios que deixaram populações há cinco meses sem telefone.

A multinacional francesa utilizou os proveitos com a empresa de telecomunicações nacionais para pagar juros dos empréstimos que contraiu para a comprar. Entretanto, há clientes que continuam sem telefone fixo.

O grupo que detém a TVI, a Rádio Comercial e a produtora Plural manteve os lucros anuais próximo dos 20 milhões de euros em 2017. A tentativa de compra da Media Capital pela Altice está em análise pela Autoridade da Concorrência

Uma mulher morreu em casa enquanto o marido caminhava dois quilómetros para conseguir fazer uma chamada telefónica, numa aldeia da Sertã. O episódio dramático confirma denúncias de abandono das populações pela Altice.

Passados quatro meses dos incêndios de Outubro, há populações que continuam sem telefone. A Altice diz que a culpa é dos clientes por não aceitarem pagar mais de o dobro, tudo porque deixou de ser um serviço público.

Os novos membros da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) seguiram o exemplo do anterior presidente e não se vão pronunciar sobre a compra da Media Capital pela Altice.

Um estudo encomendado pelo regulador alerta para o «claro conflito de interesses» da Meo (detida pela Altice) enquanto concessionária da rede de TDT. A situação pode agravar-se com a compra da Media Capital, dona da TVI.

Três meses após os incêndios de 15 de Outubro, as populações afectadas continuam sem acesso à rede fixa ou à internet. A responsável pela reposição, a Altice, promete que esta «esteja feita a muito breve trecho».

Os três membros sobreviventes na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) não conseguiram entender-se sobre a compra da Media Capital pela Altice e deixaram passar o negócio.

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) decidiu adiar por uma semana a decisão sobre o parecer à compra da TVI pela Altice. De acordo com o Público, a proposta dos serviços jurídicos da ERC aponta para um chumbo.

O impasse que se vive na ERC pode levar à aprovação tácita da compra da Media Capital pela Altice. O órgão tem apenas três membros em funções, com a eleição prevista para depois da data limite para que entregue o seu parecer.

Num parecer não vinculativo, o regulador das telecomunicações opôs-se à compra da Media Capital pela Altice por representar uma «integração vertical completa», desde a produção de conteúdos à distribuição e difusão através da rádio, da televisão e da internet.

As operadoras de telecomunicações que aumentaram os preços sem avisar os clientes estão a encaminhar os que querem rescindir os contratos para as linhas de atendimento telefónico, mas ninguém atende.