O líder da multinacional francesa no nosso País não afasta despedimentos no grupo, que, aliás, já começaram – pelo contrário, não desmente sequer a abordagem feita ao Governo para estudar um despedimento colectivo de três mil trabalhadores da empresa, em entrevista ao Diário de Notícias.
No entanto, sublinha o esforço conciliatório com «algumas estruturas sindicais que foram capazes de compreender aquilo que é o nosso trabalho em prol do desenvolvimento desta paz social interna e que connosco estão já a trabalhar no sentido de chegarem a um acordo sobre alguns temas que têm vindo a ser discutidos». «Não se pode agradar a todos», alerta, num trabalho em que conta com a participação de João Proença.
O antigo secretário-geral da UGT já terá até lugar garantido num «Conselho Consultivo para Relações Laborais» a constituir pela Altice, revelou Alexandre Fonseca.
Já quanto às medidas tomadas no passado, como a transferência de trabalhadores para outras empresas do grupo com perda de direitos ao fim do ano, o presidente da operadora de telecomunicações disse que não haverá qualquer alteração, defendendo que tudo foi feito no cumprimento da lei. Recorde-se que a situação já levou o Parlamento a aprovar alterações a este regime.
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