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Milhares de táxis, entre os quais portugueses, estão desde cerca das 9h junto à sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, para reclamar medidas da instituição na sequência do caso «Uber Files».

A Fectrans alerta para o facto de muitos taxistas ficarem de fora das medidas de apoio anunciadas pelo Governo, sendo confrontados com a paragem da actividade sem qualquer remuneração.

Os motoristas da Uber vão ser obrigados a fazer um curso de 50 horas, que é menos de metade da duração da formação inicial dos taxistas, de acordo com a regulamentação publicada hoje pelo Governo.

O PS recuou nas promessas aos taxistas e chumbou a proposta do PEV para que os carros das plataformas electrónicas passem a respeitar os limites de veículos aplicados aos taxistas.

Ao fim de oito dias de paralisação e de vitórias «importantes», os taxistas começaram a desmobilizar das concentrações em Lisboa, Porto e Faro, mas a luta contra a concorrência desleal vai continuar.

As plataformas electrónicas já estão a mostrar os resultados da liberalização imposta pelo Governo. A Uber está a cobrar até quatro vezes mais do que custaria uma viagem de táxi entre Faro e Lagos.

Ao sexto dia de protesto, os taxistas vão realizar uma vigília junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa. Em causa está a legalização da concorrência desleal no sector.

Ao terceiro dia de protesto, taxistas apelam ao reforço da mobilização durante o fim-de-semana. O PCP já apresentou no Parlamento uma proposta de revogação da lei que liberaliza o sector.

Os taxistas mantêm a paralisação de protesto em Lisboa, no Porto e em Faro pela sobrevivência do sector. Propostas de revogação da lei que regula as plataformas electrónicas vão chegar ao Parlamento.

Mais de mil taxistas protestam esta quarta-feira contra entrada em vigor da lei que regula as plataformas de transporte em veículos descaracterizados e que, estimam, ameaça 30 mil postos de trabalho.

A manifestação dos taxistas terminou durante a madrugada, mas o protesto mantém-se e já estão agendadas novas acções para a próxima segunda-feira. Limites à operação das plataformas continuam sem resposta.

Decorreu ontem em Lisboa a primeira iniciativa das Mulheres Unidas pelo Táxi (MUPT). Movimento quer dar voz às mulheres taxistas e defender postos de trabalho.

Na comissão parlamentar em que foram ouvidas esta manhã, a Antral e a FPT acusaram o Governo de estar a criar uma lei para enquadrar as novas plataformas de mobilidade, com regras mais flexíveis do que as que são aplicadas ao sector do táxi. Para 10 de Outubro está marcada uma concentração em Lisboa.