lay off

A Autoeuropa quer parar 21 dias em Junho e Julho para descarbonizar a fábrica da Volkswagen (em Palmela). A empresa quer obrigar os trabalhadores a pagar por isso, forçados a um «lay-off abusivo», considera a Fiequimetal/CGTP.

A Volkswagen/Autoeuropa tem condições para, no imediato, garantir a totalidade da remuneração dos trabalhadores, defende o SITE SUL/CGTP. Só a «permissividade da lei e a conivência do Governo» PS mantém o abuso patronal.

O presidente da CIP argumenta que a «solução» para manter pessoal está «saturada» e pede o regresso do lay-off. Diz que, «ao fim e ao cabo, o País também beneficia», e que as empresas «não são vacas leiteiras». 

Questionando o Governo sobre o despedimento colectivo anunciado, o PCP lembra que apresentou propostas para proibir os despedimentos. Esta nova situação «confirma a urgência de medidas» que os travem.

El Corte Inglés anunciou que vai despedir 3500 trabalhadores, depois de a administração se ter comprometido com o Estado e os funcionários a manter o emprego. É um de muitos casos em Espanha.

O Estado detém cerca de um terço da OGMA, que foi uma empresa pública até Paulo Portas, ministro da Defesa Nacional de um dos governos PSD/CDS, ter «entregado» dois terços do capital à EMBRAER.

Os problemas existentes agravaram-se com a interrupção da actividade da Orquestra Clássica do Sul e da Orquestra Regional do Norte, devido a um modelo de financiamento que os músicos consideram inadequado.

As dívidas às finanças impedem uma confeitaria em Santo Tirso de recorrer a apoios do Estado para pagar os salários aos trabalhadores. Segundo a Fesaht, há milhares de empresas nesta situação.

A CGTP-IN considera que as medidas do Governo continuam a negligenciar «questões essenciais» para os trabalhadores, a começar pela retirada do apoio na interrupção lectiva que começa esta segunda-feira.

Ontem, num plenário realizado pelos trabalhadores da fábrica de papel Prado, em Tomar, foi decidido emitir um pré-aviso de greve para o próximo dia 1 de Fevereiro, em resposta a propostas de despedimento que não cumprem as obrigações da empresa com os trabalhadores.