De acordo com Luís Dupont, presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas do Diagnóstico e Terapêutica (STSS/CGTP-IN), a adesão à greve de hoje é elevada, com valores na ordem dos 80%.
Segundo o responsável, em declarações à Lusa, os primeiros valores recolhidos apontam para uma adesão semelhante à anterior greve, realizada a 22 de Junho, podendo haver nesta algumas oscilações, uma vez que já há trabalhadores em gozo de férias.
«A informação que temos neste momento, tendo em conta que a maior parte dos técnicos começam o serviço pelas 8h, 8h30, indica um nível elevado de adesão, que rondará os 80%. Há serviços a 100%, como por exemplo o centro de colheitas do Hospital S. João, que está apenas em serviços mínimos», afirmou o dirigente sindical.
Sobre os serviços mínimos e os impactos das férias na paralisação, Luís Dupont disse que «poderão ter oscilações (…), nesta altura já há muitos colegas em férias e mantemos a greve às horas extraordinárias e aos bancos de horas, salvaguardando serviços mínimos, incluindo o tratamento dos doentes oncológicos».
A greve é convocada pelas quatro estruturas sindicais que representam os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, sendo que a paralisação deve afectar análises clínicas, meios complementares de diagnóstico e alguns tratamentos.
Entre os motivos, os técnicos exigem uma tabela salarial que respeite as suas habilitações profissionais e ainda outras matérias que respeitam às transições para nova carreira e ao sistema de avaliação, bem como à contagem do tempo de serviço.
Segundo um dos sindicatos que convocou a greve, os representantes dos trabalhadores estiveram reunidos este mês com o Ministério da Saúde, mas não houve apresentação de qualquer proposta concreta por parte do Governo para responder às reivindicações dos profissionais.
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