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Hoje há manifestação nacional porque obrigam os trabalhadores a vir para rua gritar

A proposta de Orçamento do Estado não contém respostas aos problemas que todos os dias os trabalhadores e as populações sentem, o empobrecimento é real e a política de direita está cada vez mais intensa. A CGTP-IN convocou os trabalhadores a saírem à rua.  

CréditosCGTP-IN / CGTP-IN

É certo que há vida além do Orçamento, mas certo também é que o documento que está ainda à discussão na Assembleia da República apresenta os traços gerais da política e projecto que o Governo PSD/CDS-PP quer levar a cabo, no seguimento do anterior governo PS. 

Num quadro de empobrecimento geral, de perda real do poder de compra, de estagnação salarial, de baixas reformas e pensões, de desvalorização das carreiras da Administração Pública e de destruição das funções sociais do Estado, enquanto simultaneamente os 20 maiores grupos económicos e financeiros acumulam mais de 32 milhões de euros por dia, a CGTP-IN aponta o caminho para a luta. 

 «Perante esta proposta de Orçamento, no quadro da opção política do Governo PSD/CDS, torna-se imperioso desenvolver uma forte acção sindical junto dos trabalhadores, esclarecendo, unindo e mobilizando para a luta. Desde logo porque, nesta fase, o Orçamento ainda é uma proposta, que ainda pode e deve sofrer alterações. Acresce que o Orçamento é uma peça central, mas não a única, da política do Governo». Foi assim que a Intersindical Nacional caracterizou o momento que se vive. 

Neste sentido, a CGTP-IN apelou a todos os trabalhadores que se juntem à sua Acção Nacional de Mobilização, Reivindicação e Luta, com o lema «Aumentar os salários e as pensões. Defender os serviços públicos e as funções sociais do Estado. Resolver os problemas do país».

A campanha lançada decorreu em todos os sectores e em todo o país para este sábado está agendada uma manifestação nacional, em Lisboa e no Porto, pelo aumento geral e significativo dos salários, pela valorização das carreiras e profissões, pela contratação colectiva com direitos, pelas 35 horas para todos combatendo a desregulação dos horários e pela erradicação da precariedade.

Do Porto, a manifestação está marcada para as 10 horas com o ponto de partida na Praça da República. Já para Lisboa, a manifestação está agendada para as 15 horas com a partida a começar no Cais do Sodré.  
 

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