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Combate à precariedade nas empresas

Aumentam os casos de reintegração de trabalhadores

Depois da recente reintegração de duas trabalhadoras ilegalmente despedidas na Hanon Systems, em Palmela, o Sindicato das Indústrias Eléctricas Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN) informa da reintegração de um trabalhador da Exide, em Castanheira do Ribatejo, depois de decisão do tribunal.

Trabalhadores da Administração Pública têm lutado para que ninguém fique excluído do programa de regularização
CréditosJosé Coelho / Agência Lusa

O SIESI informou, numa nota enviada às redacções, que um trabalhador ilegalmente despedido da Exide, antiga Tudor, foi reintegrado, no passado dia 1 de Setembro, depois de decisão do Tribunal da Relação de Lisboa. A decisão foi justificada pelo facto «de o trabalhador ocupar um posto de trabalho permanente, desempenhar uma função absolutamente necessária ao funcionamento normal e regular da empresa e responder directamente às orientações dadas pela Exide há vários anos».

A estrutura sindical refere que, para este processo, «revelou-se crucial a decisão, por parte do trabalhador, de enfrentar a empresa e, com o apoio do seu sindicato, o SIESI, avançar com a luta para repor a legalidade».

Na nota, o sindicato refere ainda que esta é a prova de que «a precariedade não é uma inevitabilidade e que, com a luta organizada, é possível contrariar este flagelo e afirmar a validade da reivindicação de que a cada posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo de trabalho efectivo», lembrando a campanha nacional contra a precariedade dinamizada pela CGTP-IN a decorrer de 2016 a 2020.

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