A informação, relativa ao dia de ontem, foi divulgada pela Fiequimetal numa saudação aos trabalhadores, na qual sublinha a «unidade, coragem e determinação que demonstraram neste primeiro dia de uma semana de luta pela valorização salarial e profissional».
A semana de luta dos trabalhadores dos centros de contacto e lojas de empresas do Grupo EDP começou ontem e prolonga-se até 19, dirigida pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN) e por vários sindicatos que integram a federação (SIESI, SITE Norte, SITE Centro-Norte e SITE Centro-Sul e Regiões Autónomas).
As greves têm lugar nas lojas até 19 de Agosto, enquanto nos centros de contacto a paralisação termina amanhã, afirma a federção em nota à imprensa emitida dia 12, que dá conta de acções de rua, junto de lojas e centros de contacto, e refere, em particular, as concentrações agendadas para amanhã, em Lisboa, frente à Assembleia da República, pelas 9h30, e em Seia, frente ao centro de contacto da EDP, às 9h.
Combate à precariedade, aumento dos salários e defesa de melhores condições
Entre os objectivos da luta, «que já justificaram outras jornadas e dos quais os trabalhadores não abrem mão», contam-se o combate à precariedade e a exigência de emprego com direitos.
Do mesmo modo, o protesto visa reclamar «o aumento geral dos salários e melhores direitos, equiparando uns e outros aos que vigoram nas empresas do Grupo EDP para as quais trabalham», lê-se na nota.
Pretende-se também «combater a pressão diária nos postos de trabalho», com a qual «as empresas procuram obter mais vendas por objectivos, menos tempo de atendimento», e, do mesmo modo, o protesto visa «defender a qualidade de serviço e melhores condições de trabalho».
Neste sentido, a Fiequimetal destaca que «é tempo de as empresas prestadoras de serviço e a EDP, que recorre à externalização de operações essenciais para a sua actividade, darem resposta ao caderno reivindicativo» entregue pelos sindicatos nela filiados.
Na saudação de ontem, a federação sindical afirma ainda que «os trabalhadores exigem respeito, sabendo que são decisivos para a actividade da EDP e das empresas do Grupo», sendo «determinantes na construção dos resultados e na acumulação de milhões e milhões de euros de lucros nos últimos anos».
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