Ontem, ao início da tarde, os trabalhadores da INCM realizaram um plenário frente à sede da empresa, no seguimento de uma reunião entre os sindicatos da Fiequimetal/CGTP-IN (SITE CSRA e SITE Norte) e o secretário de Estado do Tesouro e das Finanças.
Nesta reunião, os trabalhadores reafirmaram ao Governo a exigência de um regime de excepção em relação à actualização dos salários para o ano de 2017, dado que está em curso um processo de revisão global do Acordo de Empresa (AE), informou a Comissão Sindical (SITE CSRA e SITE Norte).
Invocando a Lei do Orçamento do Estado de 2017, o secretário de Estado recusou qualquer regime de excepção para os trabalhadores da INCM, «apontando como perspectiva o ano de 2018».
A resposta não foi satisfatória para os trabalhadores, e estes assumiram «persistir na exigência de aumentos salariais junto da administração e do Governo», num contexto em que, conhecida esta posição do Ministério das Finanças, a administração da INCM suspendeu as negociações do AE até Novembro de 2017.
Foi no seguimento deste acontecimento que a comissão de trabalhadores realizou um plenário frente à porta principal do Edifício da Casa da Moeda, para reivindicar aumentos salariais e comemorar a Revolução do 25 de Abril, deslocando-se também à accionista Parpública, onde entregaram um documento e exigiram a distribuição dos lucros.
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