Em declarações aos jornalistas, quando foi saudar a manifestação convocada pela CGTP-IN, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, o secretário-geral do PCP afirmou que «a contagem de tempo tem que ser para todos».
Para Jerónimo de Sousa «é inevitável, para se criar justiça», que outros sectores da Administração Pública venham a ter o mesmo tipo de benefício, dando como exemplo as forças policiais, os enfermeiros, médicos, magistrados ou funcionários judiciais.
Os efeitos desta medida devem fazer-se sentir já «em 2018», mas isso «não dispensa a negociação com os sindicatos», afirmou o líder comunista enquanto, uns passos à frente, desfilavam milhares de pessoas provenientes de vários pontos do País.
Após a reunião com o Governo, que terminou na madrugada de sábado, a Fenprof admitiu que foram alcançados «ganhos importantíssimos». O compromisso assumido prevê a recuperação do tempo de serviço dos professores e o início da reposição salarial ainda na presente legislatura.
Questionado sobre o facto de o ministro das Finanças ter afirmado na sexta-feira, no Parlamento, que não aceitaria propostas que pusessem em causa o rigor das contas públicas, Jerónimo de Sousa frisou: «Nós também valorizamos muito o acerto das contas públicas, mas valorizamos mais a justiça que é devida a muitos trabalhadores».
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