A Fenprof (CGTP-IN) revela numa nota publicada na sua página que os horários de trabalho dos professores «contêm graves ilegalidades». A esta denúncia acresce o facto de o secretário de Estado Adjunto e da Educação, que, apesar de ter pedido que lhe fossem enviados exemplos de horários com ilegalidades, e de os ter recebido, «nada» ter feito para os eliminar.
A estrutura sindical recorda que, «perante a passividade de um Ministério que decidiu alhear-se de problemas recorrentes e de múltiplas dificuldades por que as escolas estão a passar no início deste ano lectivo», enviou ofícios dirigidos aos secretários de Estado da Educação e da Administração Educativa a solicitar a realização urgente de reuniões. Tendo solicitado igualmente uma reunião ao ministro da Educação, no passado dia 31 de Outubro.
«Face ao silêncio e indisponibilidades manifestadas», a Fenprof tomou a iniciativa de realizar esta segunda-feira uma «exposição de horários ilegais, que continuam a não ser corrigidos», sendo «factor de desvalorização da profissão docente e de falta de respeito pelos docentes».
A Fenprof lembra ainda que a luta pela legalidade nos horários de trabalho e pela aprovação de medidas que, reconhecendo o elevado desgaste existente entre a generalidade dos professores e educadores, «ponham cobro a estes abusos», suscitou a greve ao sobretrabalho, que decorre desde o passado dia 14 de Outubro.
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