Segundo a dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), Ana Avoila, «o mais provável» é que a saída do navio Noruega não se realize, tal como já aconteceu no passado dia 9.
Ana Avoila explicou que o suplemento de embarque corresponde «a 20 ou 25% do salário», defendendo que os trabalhadores que vão para o mar fazer a investigação, e que «estão longe da família durante 30 dias, estão agora a perder dinheiro». Estes são pagos em horas extraordinárias, que conta com um limite de 150 horas por ano.
A greve arrancou dia 9 e decorre até 24 de Abril, contudo, caso o Ministério das Finanças não dê resposta aos trabalhadores, a paralisação «irá certamente prolongar-se», afirma a dirigente.
De acordo com o IPMA, para próxima quinta-feira está previsto o início da campanha Pelago2018, «realizada anualmente na Primavera com o objetivo de ter estimativas da abundância, distribuição geográfica e biologia da sardinha e de outras espécies pelágicas como o biqueirão, a cavala, o carapau, entre outros, através do método da eco-integração».
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