A greve foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA/CGTP-IN) e inclui todo o trabalho extraordinário.
Depois das greves realizadas em Janeiro face à instransigência da empresa, os trabalhadores da Seda Ibérica decidiram retomar hoje os protestos na fábrica de Paço de Arcos, em Oeiras, até às 7h de 20 de Março. Nas últimas paralisações, a produção esteve parada.
Em declarações ao AbrilAbril, Mário Condessa, dirigente do SITE CSRA, afirmou que, apesar de todos os esforços, grande parte dos problemas persistem, nomeadamente nos aumentos salariais e no tempo de pausa para as refeições. A única excepção é «nos horários, onde houve acordo com os trabalhadores».
Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem que a administração cumpra aquilo que está no contrato colectivo de trabalho, tal como o pagamento do subsídio de turno, e que a empresa pare a eliminação da pausa para pequeno-almoço e mantenha os 30 minutos da hora de almoço. Contestam ainda a ausência de actualização dos salários em 2017 e a falta de uma proposta salarial para 2018.
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