Os trabalhadores da Fisipe estiveram em greve entre os dias 24 a 26, sendo esta a segunda paralisação que realizam em 2017.
Segundo o comunicado do SITE Sul, em causa está a necessidade de aumentos salariais, «o fim da limitação do gozo de férias» e a «regulamentação da escala G [escala de reforço]». Os trabalhadores constestam ainda o recurso a contratos precários e exigem a melhoria das condições de trabalho.
Perante as reivindicações, a administração da empresa recusou-se a negociar, motivo que conduziu à greve.
Em declarações ao AbrilAbril, Esmeralda Marques, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN), afirmou que «a produção esteve paralisada os três dias por não haver trabalhadores para garantir os vários turnos da produção».
A dirigente sindical afirmou que, «até agora, não houve resposta da administração», no entanto, do sindicato, «mantém-se a abertura para entendimentos com a administração, desde que vão ao encontro das justas aspirações do trabalhadores».
Após esta paralisação, os trabalhadores da Fisipe esperam que a empresa mude a sua postura, o próximo plenário está marcado para a primeira semana de Janeiro.
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