A produção esteve paralisada os três dias, disse ao AbrilAbril Esmeralda Marques, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN).
Os trabalhadores desta empresa de produção de fibras acrílicas com fábrica no Lavradio, concelho do Barreiro, realizaram hoje uma concentração junto à portaria da empresa.
A dirigente sindical afirmou que o SITE Sul foi informado de que, no segundo dia de greve, a administração colocou trabalhadores que estavam indicados para fazer serviços mínimos a realizar trabalho que não estava nesse âmbito, acrescentando que já foi feita queixa à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
Segundo o comunicado do sindicato, estão em causa nesta greve «os baixos aumentos salariais, a desregulamentação da escala G [escala de reforço], o uso e abuso dos contratos de trabalho precário, a falta de dialogo negocial, entre outros», razões que também determinaram o recurso à greve a todo o trabalho extraordinário que os trabalhadores desenvolvem desde o passado mês de Junho.
Esmeralda Marques declarou ainda que, se a empresa não responder positivamente às reivindicações dos trabalhadores, «a luta vai continuar».
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