A decisão foi tomada nos plenários de trabalhadores, realizados a 29 de Dezembro, tendo o pré-aviso de greve sido entregue a 3 de Janeiro pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE CRSA/CGTP-IN).
Para além dos quatro dias de greve marcados, a primeira de 48h e as restantes de 24h, foi convocada greve a todo o trabalho extraordinário, entre 11 e 25 de Janeiro.
De acordo com um comunicado do SITE CRSA, em causa está a proposta patronal para o acordo de empresa (AE), rejeitada pelos trabalhadores nos plenários, e a forma como a administração tem agido desde então, «colocando em causa a paz social na empresa».
Os trabalhadores contestam a tentativa da administração de impor o aumento dos horários de trabalho, a eliminação da pausa para o pequeno-almoço e a alteração dos horários de almoço.
O protesto é ainda motivado por não estar a ser pago o subsídio de turno, conforme estabelecido na contratação colectiva, por não terem sido actualizados os salários em 2017 e a ausência de uma proposta salarial patronal para 2018.
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