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Greve na TST pelo aumento dos salários

Os trabalhadores reivindicam um aumento imediato de 60 euros e, por esse motivo, paralisaram, esta quinta-feira, cerca de 90% do serviço da transportadora.

Créditos / fectrans

As carreiras estiveram paradas na região de Setúbal durante o dia de ontem, em razão da greve e plenário dos trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo (TST).

Luís Leitão, dirigente da União de Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) explicou, em declarações ao AbrilAbril, que os trabalhadores querem um «aumento imediato dos salários para 760 euros», exigindo que o administrador «cumpra com a sua palavra».

O dirigente sindical relata que «o administrador disse em entrevista, recentemente, concordar que os trabalhadores dos TST tivessem o salário igual aos da Carris». Nesse sentido, os trabalhadores apenas exigem que o mesmo «se deixe de palavras e passe à acção», aumentando as remunerações.

Para além disso, os trabalhadores querem uma resposta positiva à questão das folgas rotativas, reivindicando «pelo menos um fim-de-semana por mês», e que isso seja definido na escala do horário.

É também exigência dos trabalhadores que o subsídio de agente único seja integrado no salário, uma vez que, nos dias em que os motoristas são escalados para a garagem por não terem autocarro atribuído, perdem o direito a esse subsídio, ficando penalizados na remuneração.

Na reunião plenária realizada na manhã do dia de ontem, os trabalhadores decidiram que vão prosseguir a luta e mandataram os sindicatos para decidir sobre novas formas de acção, caso da reunião com a administração não resultem respostas positivas.

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