De acordo com a folha sindical dos trabalhadores do Lidl do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), «as chefias de loja escrevem nos quadros magnéticos das salas de pessoal informações a alertar os trabalhadores» para reagirem aos alarmas à saída das lojas e para «verificarem os carrinhos de compras dos clientes».
Estas são funções que, de acordo com o contrato colectivo em vigor, não cabem aos operadores de supermercado, mas sim aos vigilantes – que a empresa não contrata, acusa. A intenção, denuncia o CESP, é tranferir «a responsabilidade dos maus resultados do inventário para os operadores de loja».
«Os operadores de loja não podem ser repreendidos por uma função ou tarefa» que não está contemplada no contrato colectivo, lembra o sindicato.
Já no início do ano, os trabalhadores do Lidl levaram à Justiça a decisão da empresa de obrigar a compensar os 15 minutos de pausa após o horário de trabalho, acabando por ver reconhecido o direito à pausa.
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