Paralisação começa amanhã e estende-se para terça-feira

Nova greve na EDP contra a precariedade e por aumentos salariais

Depois de terem paralisado o atendimento, no mês passado, os trabalhadores dos call centers da EDP volta a cumprir dois dias de greve, a partir de amanhã.

Os salários dos trabalhadores dos call center da EDP oscilam entre o salário mínimo e os 654 euros
Créditos / Comissão Sindical SIESI – Randstad

Os trabalhadores contratados pela Randstad, empresa de trabalho temporário, e a prestar serviço nos call centers da EDP voltam a cumprir dois dias de greve, amanhã, 25, e terça-feira, 26 de Julho. Contestam a proposta de aumentos salariais da administração, de um euro por mês, e querem melhores condições de trabalho e o combate à precariedade.

No primeiro dia de greve, os trabalhadores vão estar concentrados, a partir das 9h, junto à sede da Randstad. Depois de uma reunião com representantes do Sindicato das Indústrias Eléctricas – Sul e Ilhas (SIESI), a administração da empresa não alterou a sua proposta de aumentos salariais, isto apesar de não haver qualquer aumento salarial há quatro anos.

Os trabalhadores, apesar de estarem a prestar trabalho para a EDP diariamente, continuam com um vínculo laboral com a empresa de trabalho temporário, e por isso exigem a passagem para os quadros da eléctrica.

De acordo com o SIESI, são 1500 os trabalhadores nestas condições nos call centers da EDP. Na greve de 20 e 21 de Junho, paralisaram ou obrigaram ao encerramento da maioria das linhas de atendimento.

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