Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas de Actividades Diversas (STAD), o incumprimento do contrato colectivo de trabalho por parte da empresa Eulen, nomeadamente quanto ao pagamento dos feriados a 100% e o respectivo descanso compensatório, levou os trabalhadores da limpeza do Hospital do Barreiro a convocarem greve para o dia 13 de Abril e greve ao trabalho extraordinário para os dias 14, 16 e 25 de Abril e 1 de Maio.
Os trabalhadores reivindicam também o respeito pelo acordo de condições específicas do local de trabalho, que não está a ser cumprido pela empresa, concretamente ao não actualizar o subsídio de transporte para o valor do passe da cidade do Barreiro e o subsídio de alimentação para o valor da função pública. A concentração será das 9h30 às 13h à porta do hospital.
Trabalhadores da limpeza de outros hospitais, neste caso a laborar para a Iberlim, também têm greves agendadas. É caso dos trabalhadores do Hospital de Torres Novas, que têm greve convocada para os dias 14, 15 e 16 de Abril e reivindicam o cumprimento do contrato colectivo de trabalho, nomeadamente que a Iberlim pague o trabalho prestado aos feriados com o acréscimo de 200% mais o respectivo descanso compensatório, o mesmo se passando com o subsídio de alimentação, que não pode ser reduzido, «como a Iberlim tá a fazer», acusa o sindicato. A empresa está a pagar o trabalho prestado a dia de feriado a 75%.
Para os mesmos três dias está convocada uma greve dos trabalhadores do Hospital de Tomar, que exigem à Iberlim que esta cumpra com o compromisso assumido com o STAD quanto ao pagamento de trabalho em feriados, que neste caso é o acréscimo de 200% mais o respectivo descanso compensatório. Apesar do que foi assumido pela Iberlim, a empresa paga o trabalho prestado a dia de feriado a estes trabalhadores a 125%.
Os trabalhadores da limpeza do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, também a laborar para a Iberlim, têm greve agendada para o dia 17 de Abril, também pelo cumprimento do contrato colectivo de trabalho e pelo cumprimento das condições específicas aplicáveis naquele local de trabalho, relativamente ao subsídio de transporte – reivindicando o valor igual ao passe de Lisboa – e ao subsídio de alimentação – exigindo um valor igual ao da função pública.
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