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Até agora já foram dispensados 1142

Novo Banco reduz trabalhadores

Continua a redução de trabalhadores no Novo Banco, prevendo-se a saída de mais 358, de acordo com o plano de restruturação. O objectivo, segundo directivas de Bruxelas, é chegar aos 1500.

António Ramalho, CEO do Novo Banco
CréditosLuís Forra / Agência LUSA

A 2ª fase do plano de reestruturação do Novo Banco, que segue as directivas de Bruxelas, apresenta um novo programa de alienação de empresas do grupo, rescisões e reformas antecipadas, num total de 1500 trabalhadores, a ser concretizado até 30 de Junho deste ano.

Até Janeiro de 2017 já saíram 1142 trabalhadores e, na continuidade do programa iniciado em 2016, o objectivo será o da saída de mais 358 trabalhadores, prevendo-se que 150 a 200 sejam por reformas antecipadas.

O Novo Banco também já reduziu a sua rede comercial de 550 para 537 balcões e irá, segundo o plano, reduzir mais 62 balcões, ficando com 475 agências.

O Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SinTAF/ CGTP-IN), num comunicado, afirma a sua preocupação face às negociações entre o Banco de Portugal e a Lone Star, considerando que este Fundo de Investimento tem uma actuação a nível mundial que demonstra «a sua génese predadora, necrófaga e especulativa e não augura nada de bom para os trabalhadores, não havendo qualquer garantia de não aplicação de um novo plano de reestruturação».

O sindicato considera ainda que o Novo Banco, «pela sua dimensão e pelo apoio que pode dar às micro, pequenas e médias empresas e às famílias», deveria manter-se sobre o controle público do Estado, entendendo que só a nacionalização poderia garantir a continuidade dos postos de trabalho e a estabilidade da economia portuguesa.

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