|Função Pública

Sindicato repudia agressão a trabalhadora da Segurança Social

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas critica a degradação do serviço de atendimento e a falta de segurança dos trabalhadores por razões «economicistas». 

Créditos / Idealista

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN) considera de enorme gravidade a agressão (segunda, este ano) a uma trabalhadora e a destruição de um computador no serviço público de atendimento da Segurança Social no edifício sede, em Lisboa.

«Independentemente da necessidade dos agressores sofrerem as consequências dos seus actos, esta situação é reflexo da falta de segurança, há muito reclamada pelos trabalhadores e recusada por razões economicistas», refere o sindicato num comunicado.

A estrutura sindical reconhece que a degradação do serviço de atendimento da Segurança Social «é evidente» e coloca em causa a segurança dos trabalhadores e dos utentes, mas lembra que nada do que está a acontecer é por acaso. «A falta de trabalhadores e de investimento reclamadas, ao longo dos anos pelo Sindicato, têm sido sempre adiadas pelos Governos do PS e do PSD/CDS», alerta na nota. A degradação das condições de trabalho tem levado à saída de muitos trabalhadores. Os que ficam, defende o STFPSSRA, «não conseguem dar resposta adequada e em tempo útil, aumentando o risco de situações conflituosas, expondo-os a situações limite». Como tal, reivindica a contratação imediata de trabalhadores e a melhoria das condições de trabalho, com compensação pelas funções específicas e de risco, e o reforço da presença das autoridades.

Segundo o sindicato, os trabalhadores não descartam nenhuma forma de luta enquanto não tiverem resposta às suas reivindicações.

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