De acordo com Catarina Simão, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (CGTP-IN), «aderiram todos os trabalhadores dos dois monumentos e do museu» à greve parcial que decorreu entre as 10h e as 11h.
A greve de quatro dias, que se iniciou hoje, foi convocada em protesto contra a falta de condições de trabalho. Segundo o sindicato, os trabalhadores «estão todos em exaustão».
«É uma chamada de atenção dos trabalhadores face a esta escalada incontrolável de turistas, que, afinal, estão a dar receitas ao Estado, mas não há um retorno para os funcionários, que não têm condições de trabalho», acrescentou.
Catarina Simão disse ainda à Lusa que a Torre de Belém continua com dois funcionários e recebe actualmente 2000 visitantes por dia, enquanto o Mosteiro dos Jerónimos tem uma afluência diária de 8000 pessoas, com seis trabalhadores no atendimento.
Estes dois monumentos são os que habitualmente registam longas filas, sendo que o Museu Nacional de Arqueologia também começa a ter filas porque ali passou a ser possível comprar entradas para o Mosteiro dos Jerónimos.
Amanhã a greve decorrerá durante todo o dia, já que está decretado um protesto nacional dos trabalhadores da Administração Pública. Durante o fim-de-semana será retomada a paralisação apenas das 10h às 11h, o que deverá atrasar a abertura de portas de três dos mais visitados espaços culturais da cidade e do País.
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