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Trabalhadores da Águas e Resíduos da Madeira lutam por aumentos salariais

A empresa pública, com 800 trabalhadores, impôs cortes durante o período de vigência do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro (2012-2015) e não actualizou desde aí os salários.

Trabalhadores da Águas e Resíduos da Madeira concentraram-se frente à Assembleia Legislativa exigindo aumentos salariais, 22 de Dezembro de 2017
Créditos / Fiequimetal

Os trabalhadores consideram que neste momento não há nenhuma justificação para que os salários não sejam aumentados a 1 de Janeiro de 2018.

Na última sexta-feira, os trabalhadores manifestaram-se frente à Assembleia Legislativa, no momento em que decorria o debate final do Orçamento Regional, exigindo a actualização dos salários.

«Estes trabalhadores prestam um serviço essencial e indispensável à comunidade, seja no sector de águas, seja no de resíduos, são trabalhadores que necessitam de estar motivados, que necessitam de ser valorizados», declarou Rogério Silva, dirigente da Fiequimetal (CGTP/IN), em declarações à Lusa citadas pelo dnotícias. Acrescentou que a proposta de aumento salarial é de 4%, mas que decorrendo o processo para uma nova convenção colectiva de trabalho, o sindicato está «aberto a negociar».

Rogério Silva vincou a importância de o Governo Regional, a Assembleia Legislativa e a administração da empresa assumirem um «compromisso político» nesse sentido e considera que é inaceitável que se continue a aproveitar o período em que foi aplicado o PAEF para prolongá-lo.

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