A assinatura do primeiro acordo de empresa na Carrisbus «altera o tipo de relações de trabalho assentes em contratos individuais, para relações de trabalho colectivas, com a garantia de direitos», informa a Fectrans numa nota enviada às redacções.
Este acordo, que proporciona a quem trabalha na Carribus, entre outras questões, as progressões profissionais e os aumentos salariais, foi fruto, segundo a estrutura sindical, «da luta e resistência dos trabalhadores desta empresa, organizados no seu sindicato de classe, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN), filiado na Fectrans/CGTP-IN».
Segundo a federação sindical, é «preciso manter a ampliar a mobilização para defender o que se conquistou, e em futuras negociações introduzir novas conquistas e novos direitos». As negociações decorriam desde a passagem da Carris para a Câmara Municipal de Lisboa.
Já no início de Julho, o AbrilAbril dava conta de que, segundo informação do STRUP, depois de uma primeira proposta que consagrava «a precariedade como norma», os trabalhadores valorizavam «as formas de luta que têm levado a cabo» e que «criaram condições» para que a autarquia e a administração da empresa abandonassem medidas penalizadoras, como os «horários fraccionados e bancos de horas, com jornadas de trabalho que poderiam ir até às 60 horas semanais».
Também por essa altura, os trabalhadores reiteravam que este deverá ser um processo transitório até «à sua plena integração na Carris», solicitanto ao presidente Fernando Medina a discussão desta integração.
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