De acordo com um comunicado enviado ao AbrilAbril, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) começa a ter dúvidas de que o novo executivo da CML (liderado por Carlos Moedas, do PSD) pretenda, em 2022, actualizar os salários dos trabalhadores da Carris.
Também o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN) vem insistindo junto da Administração da Carris, empresa pública de transportes em Lisboa com gestão da CML.
A falta de resposta à proposta de revisão parcial do Acordo de Empresa na Carris, enviada há mais de dois meses, obrigou a federação sindical a pedir a «intervenção da DGERT – Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho», para se avançar para a fase de conciliação.
A administração da Carris/CML, no seguimento da denúncia pública feita pela Fectrans e noticiada por vários órgãos de comunicação social, assim como o AbrilAbril, agendou uma reunião para o próximo dia 18 de Janeiro, com o objectivo de dar início ao processo negocial do Acordo de Empresa, cedendo à pressão do sindicato.
A conciliação consiste numa negociação assistida, em que intervém uma terceira, da DGERT, no respeito pela autonomia de vontade das partes, apresentando recomendações, sugestões ou orientações, com vista à solução do conflito.
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