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Novo executivo da Câmara Municipal de Lisboa ignora os trabalhadores da Carris

A 4 de Novembro de 2021, a Fectrans enviou à Administração da Carris/Câmara Municipal de Lisboa (CML) uma proposta de revisão parcial do Acordo de Empresa. Até hoje, os trabalhadores ficaram sem resposta.

Em 2017, o Governo transferiu a Carris para a alçada da Câmara Municipal de Lisboa
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De acordo com um comunicado enviado ao AbrilAbril, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) começa a ter dúvidas de que o novo executivo da CML (liderado por Carlos Moedas, do PSD) pretenda, em 2022, actualizar os salários dos trabalhadores da Carris.

Também o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN) vem insistindo junto da Administração da Carris, empresa pública de transportes em Lisboa com gestão da CML.

A falta de resposta à proposta de revisão parcial do Acordo de Empresa na Carris, enviada há mais de dois meses, obrigou a federação sindical a pedir a «intervenção da DGERT – Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho», para se avançar para a fase de conciliação.

A administração da Carris/CML, no seguimento da denúncia pública feita pela Fectrans e noticiada por vários órgãos de comunicação social, assim como o AbrilAbril, agendou uma reunião para o próximo dia 18 de Janeiro, com o objectivo de dar início ao processo negocial do Acordo de Empresa, cedendo à pressão do sindicato.

A conciliação consiste numa negociação assistida, em que intervém uma terceira, da DGERT, no respeito pela autonomia de vontade das partes, apresentando recomendações, sugestões ou orientações, com vista à solução do conflito.


Notícia actualizada com a informação de que a administração da Carris/CML marcou, ao fim de dois meses, depois de denunciada publicamente a situação, a primeira reunião do processo de negociação.

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