O dia começou cedo com um piquete e concentração dos trabalhadores em greve, organizados no Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN), em frente ao armazém em Alverca.
Denunciando que estes funcionários ganham «salários de miséria, poucos euros acima do salário mínimo nacional», o sindicato acrescenta em comunicado que a empresa não se mostra receptiva para «aumentar os salários de quem lhes produz o lucro».
Depois de solicitar várias reuniões com a administração, a resposta é sempre a mesma: «Aumentos este ano não há».
«Na mesa de negociação ou no local de trabalho, não nos demitimos do nosso papel de dinamizar a luta por melhores salários, por horários dignos, por mais e melhores condições de trabalho nos armazéns», pode ler-se na nota.
Assim, os trabalhadores exigem o aumento geral dos salários em 90 euros, o aumento do subsídio de alimentação em um euro por dia, a atribuição de uma diuturnidade por cada cinco anos na empresa, até ao máximo de três, no valor de 30 euros cada, e a não penalização dos prémios de assiduidade ou produtividade dos trabalhadores que utilizem os direitos de parentalidade previsto na lei.
O estabelecimento de um subsídio de turno de três euros por dia, a fixação do trabalho nocturno a partir das 20h até às 7h do dia seguinte, pago com acréscimo de 30%, e a garantia de 25 dias úteis de férias, são outras das reivindicações que motivaram esta paralisação.
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