Os trabalhadores do sector das empresas de distribuição – que inclui super e hipermercados, grandes superfícies especializadas, armazéns e logísticas da distribuição – exigem, segundo um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), o aumento dos salários de todos, «a eliminação da tabela B» (tabela com valores salariais inferiores aplicada em todos os distritos, excepto Lisboa, Porto e Setúbal), assim como a progressão automática dos operadores de armazém até ao nível de operador de armazém especializado.
Para além de a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) insistir «nos baixos salários» e na «redução do valor pago pelo trabalho suplementar e pelo trabalho em dia feriado», também pretende a «introdução de banco de horas», acusa o sindicato.
Os trabalhadores lutam ainda por «horários de trabalho regulados» e pelo direito à conciliação da vida profissional com a vida pessoal e familiar.
O CESP lembra que as empresas do sector, que acumulam diariamente «lucros milionários», têm de «valorizar a especialização dos trabalhadores e aumentar os salários de todos sem exigir contrapartidas».
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