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Trabalhadores da Lousas continuam o processo de luta

Na empresa Lousas, em Valongo, depois das greves de uma hora nos dias 14, 23 e 30 de Junho, com adesão quase total dos trabalhadores da produção, está marcado um plenário para quinta-feira, onde, perante a ausência de resposta da empresa, serão discutidas as próximas acções de protesto.

Trabalhadores da empresa Lousas, em Valongo, realizaram a semana passada três dias de greve de uma hora
Créditos / SCMPVCN

José Martins, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Viana do Castelo e Norte (SCMPVCN/CGTP-IN), informou o AbrilAbril que a adesão às greves de uma hora, realizadas a semana passada pelos trabalhadores desta empresa de extracção de pedra, foi quase total na área da produção.

Para além de um aumento salarial de 50 euros, os trabalhadores da empresa exigem a reclassificação das categorias profissionais e a uniformização do subsídio de alimentação, em seis euros para todos.

Como a administração nada diz em relação a estas reivindicações, o dirigente sindical afirmou que o sindicato irá enviar uma missiva à empresa com um pedido de resposta. Acrescentou que os trabalhadores realizarão um plenário esta quinta-feira, 6 de Julho, onde serão discutidas novas acções de protesto, que poderão ser «mais duras».

O sindicato lembrou num comunicado que se tratam de «homens e mulheres com profissões de risco e de desgaste rápido, como mineiros, ladrilhadores, guincheiros» que continuam a ganhar o salário mínimo nacional.

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