Os trabalhadores vão concentrar-se em frente à fábrica da Nobre, em Rio Maior, na manhã de 2 de Novembro, para denunciar publicamente a situação que vivem na empresa, e contarão com a presença solidária da Secretária Geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.
A administração daquela empresa do sector das carnes não respondeu nem fez qualquer contraproposta ao Caderno Reivindicativo dos trabalhadores, «limitando-se a alimentar um ambiente de chantagem, já gasto», e «culpabilizando a luta dos Trabalhadores por uma possível apresentação de resultados menos positivos», informa o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB/CGTP-IN).
Na reunião, ocorrida no passado dia 20 de Outubro, a Administração assumiu ainda que, por decisão própria, não disponibilizou ainda ao sindicato, conforme é obrigada, o relatório único de 2022.
Esta será a sétima greve na Nobre Alimentação desde Janeiro. Os trabalhadores estão em luta por aumento dos salários e do subsídio de refeição, a actualização e reenquadramento das categorias profissionais, a valorização da antiguidade por aplicação de diuturnidades, o alargamento do período de férias para 25 dias, bem como o direito a folga no dia de aniversário e, acima de tudo, a negociação e aplicação de um contrato colectivo.
O sector das carnes está sem contratação colectiva devido à caducidade da regulamentação anterior, invocada pelos patrões do sector, a que os Governos PSD / CDS deram cobertura e o PS mantém, deixando em suspenso um pedido de mediação apresentado há mais de 5 anos pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT/CGTP-IN).
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