Trabalhadores da Pastelnor com seis meses de salários em atraso

A fábrica de Chaves deixou de laborar e indicou aos trabalhadores que ficassem em casa. No entanto, continuam a dever-lhes seis meses de salários.

A Pastelnor pertence ao grupo espanhol Halago
Créditos / La region

Esta empresa de Chaves que se dedica à produção de bolos e produtos de pastelaria industrial encontra-se num impasse desde o final de Outubro.

Os trabalhadores da Pastelnor foram informados por sms que deveriam aguardar em casa pela retoma ao trabalho. A empresa também afirmou que o vencimento se manteria, mas os salários não estão a ser pagos e a fábrica encontra-se fechada.

Trabalhadores da empresa afirmam que com este mês, somam-se seis meses de salários em atraso, e que as dificuldades para a sua subsistência são cada vez maiores.

Esta empresa pertence ao grupo espanhol Halago, que foi contemplado com 3,5 milhões de euros em incentivos no anterior quadro comunitário de apoio. Os trabalhadores questionam o paradeiro desse dinheiro e pedem uma intervenção do Estado. Já pediram a intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).

O grupo Halago tem outras unidades industriais em Santiago de Compostela, Burgos e Paços de Ferreira. A RTP questionou um dos sócios da Pastenor sobre a situação da unidade de Chaves, que afirmou que a fábrica estava em reestruturação.  

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