No mês de Julho, os trabalhadores que estavam ao serviço da AIS Portugal, em Montemor-o-Novo, através de uma empresa de trabalho temporário, passaram a ter contratos de trabalho a prazo com a empresa do sector automóvel para que efectivamente laboram.
Este avanço resulta da luta dos trabalhadores e da intervenção do sindicato, salienta o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE SUL/CGTP-IN).
Segundo o sindicato, ao longo de 10 anos, a sua intervenção nesta unidade da Automotive Interior Systems tem sido «o motor da melhorias das condições de trabalho e do combate à precariedade».
Em nota à comunicação social, o sindicato refere que os resultados surgiram logo em 2017, ano em que a empresa foi obrigada a integrar com vínculo efectivo um trabalhador «despedido irregularmente».
O SITE Sul salienta ainda que, nos primeiros cinco meses de 2019, a AIS e a Randstad, por intervenção do sindicato, pagaram mais de 11 mil euros a dois trabalhadores irregularmente despedidos e que optaram pela indemnização.
O sindicato reafirma que «a cada posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo de trabalho efectivo» e que a luta continuará até se verificar essa realidade.
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