O concerto de Lei di Dai e Japa System (Brasil) e Prince Wadada (Angola), três nomes grandes do sound system, realiza-se na próxima quarta-feira, 26 de Outubro, no Teatro da Cerca de São Bernardo (TCSB), pelas 19 horas, e marca o final de uma residência artística na qual participaram músicos e artistas locais.
Lei di Dai (Brasil) é cantora, compositora e MC. Começou sua carreira em 1999, com a banda «Camarão na Brasa». Em 2005 iniciou a carreira a solo e assumiu o seu actual nome artístico, com o qual foi considerada «Rainha do Dancehall Ragga no Brasil» pela revista Rolling Stone, em 2006. A sua música «traz batidas dançantes com letras conscientes e positivas». Concebeu o programa «Gueto pro Gueto Sistema de Som», conjunto de eventos de sound system realizados na cidade de São Paulo, onde actua como MC.
Japa System (Brasil) cresceu na Bahia. Percussionista, integrou o grupo «Bahia Brasil», além das bandas «Terra Samba», «Timbalada», «Mc DaGanja», «Armandinho, Dodô e Osmar» e «BaianaSystem». Nas suas actuações, utiliza «instrumentos electrónicos e orgânicos para a criação de possibilidades de comandos percussivos, executando diversos ritmos».
Prince Wadada (Angola) confunde-se com a cultura dos soundsystems portugueses, sendo um ícone importante na história e na afirmação do reggae em Portugal. Ex-membro do projecto «Linha da Frente», Wadada partilhou o palco com músicos como Gentleman & Far East Band, Melo D e Charly Shank Band. A sua carreira inclui ainda um vasto leque de participações em trabalhos de Kussundulola, Bad Spirit, Cool Train Crew, Eduardo Paim, Germaican Soundsystem, entre outros.
Limite Zero nos Sábados para a Infância
A companhia de marionetas Limite Zero regressa a Coimbra e ao TCSB no próximo sábado, dia 29 de Outubro, pelas 11h, com o espectáculo Os sonhos do Tom, construído a partir da famosa personagem Tom Sawyer, criada por Mark Twain – « um miúdo aventureiro, destemido, com uma imaginação fértil, que constrói caminhos imaginários que o levam a aventuras entre pedras, árvores, rios, grutas, sempre com os seus amigos Huck e Becky». «Na nossa história» – adianta a companhia – «o Tom já tem 50 anos mas continua igual. Ou melhor: a idade deu-lhe experiência e a experiência desenvolveu-lhe ainda mais a imaginação. Tom sonha constantemente e sonha com as loucuras da infância, envoltas numa memória difusa, onde desenvolve novas aventuras com a mesma intensidade».
Indicado para crianças a partir dos 6 anos, Os sonhos do Tom é um espectáculo para toda a família.
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