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A Escola da Noite e O Bando de Surunyo celebram 500 anos da «Frágua de Amor»

A peça escrita em 1524 por Gil Vicente, para celebrar o casamento de D. João III com D. Catarina de Habsburgo, será apresentada em Novembro pela Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra e pelo Bando de Surunyo. 

Créditos / Mariana Banaco

O projecto nasceu de um convite lançado há mais de dois anos pelo Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) às duas estruturas de criação artística e é realizado em co-produção também com a produtora Artway, o Centro Dramático de Évora, o Teatro Nacional São João e o Centro Dramático Galego. 

Escrita em 1524, a Tragicomédia da Frágua de Amor «é uma festa sobre amor e mudança», revela a apresentação divulgada à imprensa pel’A Escola da Noite. «Peregrinos e romeiros ouvem falar da fama dos reis e de como o amor os juntou. Cupido fugira da mãe Vénus para ajudar D. João III a conquistar o castelo maravilhoso, metáfora de Catarina. Vénus, deusa da música, com lágrimas transformadas em canções, procura o filho. Este inventou uma forja especial (a tal frágua) que prepara Portugal para um novo tempo», lê-se na nota. 

«É uma máquina movida com a música dos planetas e dos gozos de amor, que transforma quem quiser em algo melhor», acrescenta. Com encenação de António Augusto Barros, direcção musical de Hugo Sanches e um elenco de 16 intérpretes, a peça terá as suas primeiras apresentações entre 14 e 16 de Novembro no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra. 

Este é o 15.º espectáculo vicentino no percurso d’A Escola da Noite, fundada em 1992, «confirmando uma vocação de que se orgulha». O Bando de Surunyo é um ensemble especializado na interpretação  de música ibérica dos séculos XVI e XVII.

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