Maria João Pires - Complete Recordings on Deutsche Grammophon está disponível desde sexta-feira, no site da editora alemã, que apresenta esta «edição limitada» como uma «celebração da carreira da grande Maria João Pires».
«A sua forma de tocar piano tem sido frequentemente descrita como mágica, cativante e profundamente poética», escreve a Deutsche Grammophon, no destaque dado à nova edição, na página de abertura do seu portal.
Presente no catálogo da editora alemã desde 1989, Maria João Pires tem aqui algumas das mais premiadas gravações do seu percurso, como a integral dos Nocturnos de Chopin, com que obteve a primeira nomeação para os Prémios Grammy, em 1996, e as Sonatas n.º 16 e 21, de Schubert.
Foram feitas também para esta editora as «gravações lendárias» dos concertos de Mozart e Schumann, com o maestro Claudio Abbado e as orquestras filarmónica de Viena e de câmara da Europa; do Concerto n.º 23 do compositor de Salzburgo, com a orquestra do Mozarteum e o maestro Frans Brüggene; e do 2.º Concerto de Chopin, com a Royal Philharmonic e Andre Previn.
Na área da música de câmara, destacam-se as Sonatas para violino e piano de Beethoven, com Agustin Dumay; os trios de Brahms, com Dumay e o violoncelista Jian Wang; as obras de Schumann e Chopin, com o violinista Renaud Capuçon, o violetista Gérad Caussé, os violoncelistas Pavel Gomziakov e António Meneses, e o oboísta Douglas Boyd.
Nos 38 CD, todos eles com reprodução das capas originais, e nas mais de 100 obras que preservam, interpretadas pela pianista, a maior parte diz respeito a recitais a solo e a compositores como Bach, Beethoven, Chopin, Mozart, Schubert e Schumann. Mas também há obras de Brahms, Cesar Franck, Debussy, Grieg, Ravel.
A integral dos Impromptu, de Schubert, que editou em 1997 com o título A Viagem Magnífica, e as obras mais tardias de Chopin, que em 2009 lhe deram nova nomeação para os Grammy, são outras gravações de Maria João Pires na Deutsche Grammophon que estão entre as mais celebradas pela crítica de revistas especializadas como a Gramophone, BBC Music Magazine, Clássica, Diapason ou a antiga Le Monde de La Musique.
O último CD da caixa recupera o álbum de 2012 da pianista, sobre fados de António Victorino d'Almeida, gravado com Carlos do Carmo.
Esta edição é acompanhada por um texto da crítica britânica Harriet Smith, que, ao longo dos anos, na revista Gramophone, mais tem seguido o percurso de Maria João Pires.
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