O espectáculo, estreado em Setembro, é a 73.ª produção d'A Escola da Noite e aborda o tema das grandes migrações forçadas. «Fala-nos de uma família que há gerações foge da guerra e que chega, por fim, ao local onde a estrada termina: "aí ergue-se o Portão, para lá do qual se encontra a promessa de um mundo melhor. Para poderem entrar, contudo, terão de renunciar à língua que falam, às roupas que trazem e à caixa que, durante anos, arrastaram pelo mundo», lê-se na sinopse.
A peça, sem referências espaciais ou temporais concretas, propõe uma reflexão «sobre as condições em que tantos milhões de pessoas são forçadas a migrar, em consequência de guerras, perseguições, condições climatéricas ou carências económicas».
Aqui, onde acaba a estrada assinala a estreia na escrita teatral e na encenação do actor Igor Lebreaud e conta com as interpretações de Ana Teresa Santos, Hugo Inácio, Margarida Dias, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash. A ficha artística conta ainda com a cenografia de João Mendes Ribeiro, os figurinos e adereços de Ana Rosa Assunção, o desenho de luz de Danilo Pinto e a sonoplastia de Zé Diogo.
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