Uma das propostas em discussão partiu do PCP, e tinha como objectivo que todos os trabalhadores, inscritos em qualquer uma das actividades principais do sector da Cultura, pudessem aceder a um apoio extraordinário mensal, no mínimo de 1,5 do Indexante de Apoios Sociais (IAS), que pudesse ser acumulável com outros apoios e prestações sociais, num período em que o sector está devastado pelas medidas de restritivas de combate à pandemia.
Foram ainda discutidos outros projectos-lei do BE, PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, que propunham o reforço ou a criação de novas medidas de apoio à Cultura.
No entanto, o PS e os partidos à sua direita chumbaram ontem na Assembleia da República estas iniciativas, dando a mão ao Governo nesta matéria, que avançou com a atribuição de um apoio extraordinário para os trabalhadores da cultura, de valor único, e apenas de um IAS, ou seja, de 438,81 euros.
Este apoio, que ficou disponível ontem, enquadra-se nas medidas de resposta à crise provocada pelas restrições decretadas no âmbito da pandemia, tem merecido fortes críticas dos profissionais dos sector, que é dos mais fustigados no actual contexto.
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