Sugiro-vos o que seria uma sexta bem passada na Festa, assim haja tempo para tudo...
18h, entrada: A Festa do Avante! cresceu. A Quinta do Cabo junta-se à Atalaia e aproxima a Festa do rio. Primeira coisa a fazer, o reconhecimento do espaço novo. Para quem quiser saltar a primeira «Carvalhesa» da Festa, é só ir ao comício de abertura. Ah, antes disso cuidado, não se percam, parece que há uma porta de entrada nova.
19h30, jantar: Jantar cedo, para que a noite tenha mais espaço. Açores, morcela com ananás, ananás mesmo.
20h30: Dar um pulo à Festa do Livro e do Disco. Este ano vou ver querer pesquisar tudo que seja irlandês, comemoram-se os 100 anos da «Easter Rising», em que se percebeu que o domínio britânico tinha os dias quase contados e que a República Irlandesa seria uma realidade muito em breve. Seán Connolly, actor do Abbey Theatre, foi o primeiro republicano morto nesta revolta.
21h30: A Festa faz 40 anos e os maestros Vasco Pearce de Azevedo e Jorge Carvalho Alves, dirigem, no Palco 25 de Abril, o «Concerto Sinfónico para um Glorioso Aniversário». Não é pop, não é pimba, não é rock, não é techno, mas basta ver, todos os anos, o relvado em frente ao palco cheio para se perceber que a música erudita não emociona só elites e gente rica.
(aqui começa a faltar o tempo, há que começar a fazer opções e, talvez, a estar em coisas pela metade, fica ao vosso critério...)
22h:
a) Temos no palco 1.º de Maio uma «Onda de Sons Lusófonos». Dany Silva, Nancy Vieira, Manecas Costa, Costa Neto, Gerson Marta e Tonecas Prazeres, músicos de todos os países de língua oficial portuguesa. Promete animação com muita ginga. Deve ser daqueles para sair de sorriso nos lábios.
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b) Para utilizar os ouvidos e o pensamento de outra forma, temos no Fórum do Espaço Central, o debate «Mais Direitos Mais Futuro. Não à Precariedade». Certamente que será feito o balanço da campanha contra a precariedade que o PCP tem levado a centenas de locais de trabalho um pouco por todo o país. Mais um espaço para percebermos onde colocar os pauzinhos certos no local certo da engrenagem da precariedade que teimam em não parar de triturar direitos e vidas.
23h: Arre – Peça para Dois Burros e Dois Actores. A Rei Sem Roupa e a AEPGA (Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino), oferecem esta comédia satírica que se inspira no D.Quixote, onde, segundo os próprios, «a resistência à ordem é o ponto unificador desta tríade». Vamos a isso.
0h30: Hora da ceia. Continuamos nas ilhas mas mudamos de arquipélago, Madeira e bolo do caco. Bom proveito e boa Festa!
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Extra: 28 de Agosto, em Viseu, na Cava de Viriato. O Trigo Limpo Teatro ACERT, com a Companhia Erva Daninha e a Zunzum apresentam Trági-Comédia reivindica a Lenda de Viriato como Mito Universal. Não vou estar por Viseu no dia 28, mas se estivesse não perderia este espectáculo de rua onde ficaremos a saber quem era afinal Viriato.
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