Uma obra «visceral e psicológica que combina humor negro e tensão dramática, desafiando o público a reflectir sobre a natureza da arte e da violência», assim a descreve o aclamado dramaturgo e realizador britânico.
A história passa-se num estado totalitário não especificado e segue Katurian, um escritor de contos macabros e violentos, levado para um interrogatório após uma série de assassinatos de crianças que imitam as tramas das suas histórias. «Ao longo da peça, Katurian é confrontado pelos detectives Tupolski e Ariel, que tentam extrair uma confissão sobre os crimes. Durante o interrogatório, Katurian revela detalhes sobre a sua vida, incluindo a infância perturbadora com os abusos dos pais e a relação com o irmão, Michal, que tem uma deficiência mental», lê-se na sinopse.
À medida que a peça avança, «os limites entre a realidade e a ficção confundem-se, e Katurian é forçado a confrontar o impacto das suas histórias e a responsabilidade que ele pode ou não ter pelos crimes cometidos».
O Homem-Almofada vai estar em cena no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, de terça a sábado da próxima semana, às 21h.
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