«Em 2008, num movimento de resistência, um colectivo de 6 pessoas reuniu-se para fundar uma plataforma de criação capaz de criar modelos de produção à medida dos filmes que queriam desenvolver. A aproximação da produção à realização e o entendimento da produção como um processo criativo abriram caminho a gestos cinematográficos singulares. Assim nasceu a Terratreme que celebra actualmente o seu décimo quinto aniversário», explica a produtora num comunicado.
A festa de aniversário acontece esta sexta-feira, a partir das 22h, antecipada por uma sessão às 19h, mas o ciclo de cinema começa já amanhã, na Casa do Comum, com a exibição do filme Bab Sebta (2008, 110'), de Frederico Lobo e Pedro Pinho.
Até ao dia 25 de Janeiro estão programadas 61 sessões com a exibição de 100 obras produzidas pela Terratreme, entre curtas e longas-metragens. O ciclo termina com a exibição de Estados da Matéria, de Susana Nobre (2005, 14') e Clandestina, o mais recente filme de Maria Mire (2023, 82') sobre a resistente antifascista Margarida Tengarrinha.
A Terratreme recorda que ao longo destes 15 anos colaborou com cerca de 55 realizadores e produziu 115 filmes (68 longas-metragens e 47 curtas-metragens), «tendo marcado presença nos mais importantes festivais de cinema do mundo (cerca de 2000 selecções) e recebido mais de 250 prémios». Também na televisão, houve mais de 100 exibições dos filmes da produtora e cerca de 200 entradas em plataformas streaming.
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