«Devemos trabalhar no sentido de, um dia, criarmos um verdadeiro exército europeu», disse Angela Merkel no seu discurso perante o Parlamento Europeu, ao início da tarde de hoje.
A defesa de um «verdadeiro» exército da União Europeia surge poucos dias depois de o presidente francês defender a mesma ideia numa entrevista radiofónica na localidade francesa de Verdun. Emmanuel Macron participava num conjunto de iniciativas que assinalavam o centenário do armistício que pôs fim aos combates da I Guerra Mundial, precisamente no local onde se deu uma das principais batalhas do conflito.
Ontem, o ministro das Finanças francês argumentou a necessidade de transformação da União Europeia num «império pacífico», que possa disputar a hegemonia global com a China ou os EUA, numa entrevista ao jornal germânico Handelsblatt.
Numa audição com o ministro da Defesa, esta manhã, na Assembleia da República, o deputado do PS Vitalino Canas abriu a porta a uma mudança de posição sobre a questão: «Obviamente que se a França conseguir convencer a Alemanha a que haja exército europeu, os outros estados vão ter que assumir novas posições em relação a isso.»
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