A agência Sana, citando uma fonte militar, informa que vários mísseis foram disparados, cerca das 14h (locais), a partir do Norte dos territórios palestinianos ocupados, tendo como alvo os subúrbios de Damasco.
As baterias anti-aéreas destruíram a maior parte dos projécteis, de acordo com a fonte, precisando que a agressão militar deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais.
Referindo-se a este raro ataque israelita durante o dia, diversas fontes com correspondentes no local e a TV síria deram conta de várias explosões nos céus de Damasco.
O canal de notícias estatal em língua árabe al-Ikhbariyah reportou a existência de duas grandes explosões, tendo referido que os mísseis israelitas visavam posições do Exército Árabe Sírio nos arredores da capital.
Na sexta-feira à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, nas imediações da capital.
No passado dia 17 de Setembro, pouco depois da meia-noite, um outro ataque israelita contra o Aeroporto de Damasco provocou a morte a cinco soldados sírios.
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As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.

O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
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Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.

«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
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Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.

A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
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Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNo final de Agosto e no início de Setembro, aviões israelitas atacaram duas vezes o aeroporto de Alepo e também o de Damasco, acções que o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros classificou como «um crime de agressão e um crime de guerra», tendo exigido que Israel fosse «responsabilizado por isso».
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região», alertou, notando que «põe em perigo e intimida civis».
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas e meia de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis.
Exemplo disso são um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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