A decisão foi oficializada no encontro por videoconferência que o presidente chinês, Xi Jinping, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, mantiveram ontem, três dias antes do centenário do Partido Comunista da China.
Louvando o 20.º aniversário da assinatura do tratado, que em breve será cumprido (16 de Julho), Xi disse em Pequim que o tratado estabeleceu um conceito de amizade duradoura que responde aos interesses fundamentais de ambos os países.
Defendeu que está em linha com as tendências da época, de busca da paz e do desenvolvimento, sendo também um exemplo vivo de construção de um novo tipo de relações internacionais, refere a agência Xinhua.
O acordo de cooperação recentemente firmado entre Irão e China constitui, segundo o presidente do Parlamento iraniano, um sério aviso de que as relações internacionais não avançam a favor dos EUA. «A assinatura do acordo integral de cooperação entre Irão e China é um alerta importante para que os Estados Unidos entendam que as relações internacionais estão a avançar depressa em seu detrimento e que [os EUA] já não estão em posição de impor unilateralmente um modelo, plano ou acordo a países independentes», disse este domingo Mohammad Baqer Qalibaf, presidente do Parlamento iraniano, numa sessão aberta da instituição. O acordo é, em seu entender, um «passo estratégico», uma vez que diz ao mundo que as questões globais não se restringem ao Ocidente e que o «próximo século pertence à Ásia», informa a PressTV. Três meses depois de abandonar o acordo nuclear com o Irão, o presidente norte-americano repôs as sanções levantadas há três anos, por entre ameaças e a declaração de que está «a pedir a paz mundial». Na sua conta de Twitter, Donald Trump, classificou esta terça-feira as sanções ontem repostas ao Irão como «as mais dolorosas alguma vez impostas», avisando que em Novembro elas passam para «outro nível». «Quem quer que faça negócios com o Irão não fará negócios com os Estados Unidos. Estou a pedir a paz mundial, nada menos!», escreveu ainda o chefe de Estado a propósito das restrições que haviam sido levantadas pelos EUA na sequência da assinatura do acordo nuclear de 2015 e que entraram em vigor novamente. As sanções afectam sobretudo as exportações do sector automóvel e o comércio de ouro e de outros metais preciosos do país persa. Para além disso, as empresas norte-americanas deixam de ser autorizadas a importar tapetes e alimentos do Irão, segundo referem a Prensa Latina e a HispanTV. Já depois de concretizada a saída dos EUA, no dia 8 de Maio, do Plano de Acção Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), que foi subscrito em 2015 pelo Irão e pelo Grupo 5+1 (os cinco membros com assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas – EUA, Reino Unido, França, Rússia e China – e a Alemanha), o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, deixou clara a abordagem do seu país relativamente ao Irão: aumentar a pressão financeira e impor-lhe as «sanções mais fortes de sempre», caso Teerão se recuse a aceitar as exigências feitas ao nível da sua política interna e externa. De acordo com Pompeo, Teerão terá de abandonar a título definitivo qualquer programa relacionado com actividade nuclear, renegociando o acordo como Washington entende, e terá de alterar a política externa regional, na medida em que os EUA – e o seu amigo Israel – considera o Irão uma amaeaça aos seus interesses no Médio Oriente. Nos termos do acordo firmado em Julho de 2015, o Irão pode desenvolver o seu projecto nuclear com fins pacíficos e enriquecer urânio até 3,67%, sendo o excedente enviado para a Rússia. Em pelo menos dez ocasiões, especialistas da Organização Internacional de Energia Atómica confirmaram que Teerão respeita o que está estipulado no acordo. No entanto, Donald Trump ameaçou sair do acordo praticamente desde que chegou à Casa Branca, considerando que subscrever o JCPOA foi «o pior que os EUA podiam ter feito». Em declarações transmitidas pela TV iraniana, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, sublinhou o apoio da China e da Rússia face à reposição de sanções por parte dos EUA. A China, um dos signatários do acordo, tornou-se o maior parceiro comercial do Irão, enquanto a Rússia reafirmou os compromissos que tem com o país, disse Rouhani, que considera que o diálogo com Washington não tem sentido enquanto as sanções forem aplicadas. Entretanto, a União Europeia (UE) anunciou ontem a entrada em vigor de nova legislação para proteger as empresas europeias no Irão, de modo a diminuir o efeito das sanções norte-americanas contra o país. Num comunicado conjunto, a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, e os ministros dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, da França e da Alemanha afirmaram estar «determinados a proteger os operadores económicos europeus envolvidos em negócios legítimos com o Irão», indica a Prensa Latina. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Qalibaf, refere a fonte, destacou a importância de aproveitar as oportunidades existentes para «traduzir este documento em projectos económicos e políticos, planos e cooperação, salvaguardando os interesses nacionais». No passado dia 27, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohammad Javad Zarif, e o seu homólogo da China, Wang Yi, procederam à oficialização, na capital iraniana, do acordo de cooperação estratégica integral, vigente por um período de 25 anos. Ainda não foram revelados detalhes do acordo, que, ainda assim, foi caracterizado pela TeleSur como «um marco nas relações entre ambos os países» e sobre o qual Javad Zarif disse, na sua conta de Instagram, que busca «promover de forma prática» os laços estratégicos e apresenta «uma rota para um horizonte a longo prazo». Por seu lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China deixou claro que o acordo visava cimentar os laços bilaterais de cooperação e não era contra terceiras partes. Baqer Qalibaf disse ainda que o Plano de Acção Estratégico para Combater as Sanções, uma lei aprovada em Dezembro último pelo Parlamento iraniano, desbloqueou a indústria nuclear do país e inclinou a balança para o lado do Irão. De acordo com essa lei, foram suspensos mais compromissos ao abrigo do acordo nuclear subscrito em 2015 pelo Irão e pelo Grupo 5+1 (os cinco membros com assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas – EUA, Reino Unido, França, Rússia e China – e a Alemanha), designado oficialmente como Plano de Acção Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) e do qual Washington se retirou em Maio de 2018. Três meses depois, uma ordem executiva de Donald Trump repôs as sanções contra o país persa. O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Mohammad Javad Zarif, afirmou que o acordo celebrado em 2015 foi «o melhor» e que Donald Trump fez uma «burrice» ao sair dele, instigado pela «Equipa B». O diplomata iraniano escreveu ontem na sua conta de Twitter que cada vez fica mais claro que «não haverá acordo melhor» que o Plano de Acção Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), sobre as actividades nucleares pacíficas do país persa. Javad Zarif acusou a «Equipa B» de ter convencido o presidente norte-americano, Donald Trump, a optar pela «loucura de matar o JCPOA com o terrorismo económico» para assim «obter um acordo melhor», refere a HispanTV. A «Equipa B» a que o diplomata iraniano se referiu esta segunda-feira e cuja actividades «anti-iranianas» tem denunciado de forma reiterada é composta pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton; o príncipe herdeiro saudita, Muhamad bin Salman Al Saud; o seu homólogo dos Emirados Árabes Unidos, Muhamad bin Zayed Al Nahyan; e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Já depois de concretizada a saída dos EUA, no dia 8 de Maio de 2018, do Plano de Acção Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), que foi subscrito em 2015 pelo Irão e pelo Grupo 5+1 (os cinco membros com assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas – EUA, Reino Unido, França, Rússia e China – e a Alemanha), o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, deixou clara a abordagem do seu país relativamente ao Irão: aumentar a pressão financeira e impor-lhe as «sanções mais fortes de sempre», caso Teerão se recusasse a aceitar as exigências feitas ao nível da sua política interna e externa. Teerão teria não só de abandonar a título definitivo qualquer programa relacionado com a actividade nuclear, renegociando o acordo como Washington entendia, como também de alterar a política externa regional, na medida em que os EUA – e o seu fiel amigo Israel – considera o Irão uma amaeaça aos seus interesses no Médio Oriente. Nos termos do acordo firmado em Julho de 2015, o Irão pode desenvolver o seu projecto nuclear com fins pacíficos e enriquecer urânio até 3,67%, sendo o excedente enviado para a Rússia. Em pelo menos dez ocasiões, especialistas da Organização Internacional de Energia Atómica (OIEA) confirmaram que Teerão respeitava o que está estipulado no acordo. No entanto, Donald Trump ameaçou sair do acordo praticamente desde que chegou à Casa Branca, considerando que subscrever o JCPOA foi «o pior que os EUA podiam ter feito». Três meses depois do anúncio de saída do acordo, Trump assinou uma ordem executiva repondo as sanções que haviam sido levantadas ao país asiático três anos antes. Em Maio último, o governo iraniano anunciou que, caso os signatários europeus do JCPOA não respeitassem as suas obrigações para salvaguardar o pacto, o Irão voltaria a enriquecer urânio acima dos 3,67%; deixando, no entanto, a porta aberta ao diálogo. Este domingo, Teerão anunciou que, findo o prazo de 60 dias dado aos parceiros europeus no acordo para que tomassem medidas práticas que compensem o país pelos danos causados pelas sanções que lhe são impostas por Washington, tomou a decisão de aumentar o nível de enriquecimiento de urânio – algo que foi confirmado ontem pela OIEA. Reino Unido, França e Alemanha reagiram instando Teerão a não avançar para um enriquecimento de urânio superior aos 3,67%, alertando o país persa para «consequências» (não especificadas) que podem advir desse passo. Numa conferência de imprensa que deu esta segunda-feira em Teerão, Abbas Mousavi, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, advertiu os países europeus contra qualquer resposta «estranha», sublinhando que o Irão poderá ponderar «voltar atrás», tal como as potências europeias exigem, se estas responderem «positivamente às exigências» iranianas. As diplomacias da Rússia e da China também expressaram preocupação com o passo dado pelo Irão, que agora enriquece urânio até 4,5%, e solicitaram às partes uma saída diplomática para a situação. Geng Shuang, porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, afirmou esta segunda-feira que o «bullying unilateral [por parte dos EUA] é um tumor que só gera mais problemas e crises em todo o mundo», tendo acrescentado que «a pressão máxima exercida pelos Estados Unidos sobre o Irão é a raiz da actual crise nuclear iraniana», indicam a PressTV e a Prensa Latina. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Os americanos deviam saber que a principal estratégia do Irão para se livrar das sanções assenta em neutralizá-las, e agora a indústria nuclear do país foi reactivada; cabe-lhes a eles decidir e levantar as sanções como um todo e de forma prática», disse Qalibaf, citado pela PressTV. Promessas no papel ou o levantamento incompleto das sanções não correspondem às exigências do Irão. «Dissemos repetidamente que vamos cumprir o que assumimos com base no JCPOA depois de comprovar que o levantamento das sanções não ocorre apenas no papel», frisou. O destino do Plano de Acção Conjunto Global permanece incerto, uma vez que o presidente dos EUA, Joe Biden, se tem mantido fiel à política de pressão da Casa Branca quando o inquilino era Donald Trump, apesar da vontade aparente em regressar ao acordo. Depois das declarações recentes do Departamento de Estado norte-americano sobre os «passos que o Irão teria de dar para regressar ao cumprimento do JCPOA», o Ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros afirmou, no sábado passado, que uma retirada gradual das sanções impostas ao país estava fora de questão. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Acordo estratégico China-Irão é um «sério aviso» aos EUA
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Regresso às metas do JCPOA dependem do levantamento total das sanções
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Durante a conversa desta segunda-feira, Xi indicou que, por via da cooperação estreita entre ambos, os dois países injectaram «energia positiva» na comunidade internacional, num momento em que «o mundo está a entrar num período de turbulência e mudanças, e o desenvolvimento humano enfrenta múltiplas crises».
Xi referiu-se às actuais relações China-Rússia como «maturas, estáveis e sólidas», capazes de «resistir ao teste de qualquer mudança no panorama internacional».
Por seu lado, Vladimir Putin afirmou que, «seguindo o espírito e a letra do tratado», as relações sino-russas estão num «nível elevado sem precedentes», «tornando-as um exemplo de cooperação intergovernamental no século XXI», refere a agência TASS.
O presidente russo defendeu que, num contexto de «crescente turbulência geopolítica, quebra de acordos sobre o controlo de armas, aumento do potencial de conflito em várias partes do mundo, a cooperação russo-chinesa desempenha um papel estabilizador nas questões internacionais».
Relações coesas
Em Março último, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, visitou a China, onde, em conversações com o seu homólogo da China, Wang Yi, afinou e aprofundou a parceria estratégica entre ambos os países, coordenando posições contra a hegemonia e manipulação da ordem internacional, tendo em conta a hostilidade renovada por EUA e União Europeia (UE).
O Kremlin lamentou a relutância do Ocidente em resolver os temas mais complexos pela via do diálogo, bem como a persistência em falar de sanções contra a Rússia. «A Rússia procura a solução para os problemas mais complexos nas relações com o Ocidente através do diálogo, enquanto a União Europeia [UE] e os Estados Unidos continuam a falar de sanções com uma insistência maníaca», disse esta terça-feira à imprensa o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov, ao ser questionado sobre a possibilidade de medidas coercivas contra Moscovo. «Lamentavelmente, Bruxelas continua a falar de sanções, e os Estados Unidos também, com uma insistência maníaca. É algo que nunca aceitaremos. É algo de que não gostamos nada», disse Peskov, citado pela PressTV. O representante do Kremlin sublinhou que a Rússia espera que «a vontade política para continuar o diálogo se imponha e que os temas mais complexos nas relações com o Ocidente sejam resolvidos exclusivamente no quadro do diálogo». Peskov disse ainda que a ameaça de medidas coercivas por parte da UE e dos EUA forçaria Moscovo a permanecer constantemente mobilizado. O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, responsabilizou a UE pela deterioração das relações entre o bloco e o seu país, acusando-a de destruir sistematicamente os mecanismos de cooperação bilateral. «As relações foram rasgadas de forma consistente pela União Europeia», disse o chefe da diplomacia russa numa conferência de imprensa em Moscovo, esta segunda-feira, acrescentando que «aquilo que sobra destas relações foi destruído conscientemente por iniciativa de Bruxelas», refere a agência RIA. O diplomata disse que, apesar disto, a Rússia está disposta a continuar a debater temas comuns e que o seu país não vai quebrar os laços com os estados-membros do bloco. «Não confundam Europa com a União Europeia. Quando se trata da Europa, nós não nos vamos embora. Temos muitos amigos na Europa», afirmou Lavrov. Na sexta-feira passada, o ministro russo tinha ameaçado cortar as relações com a UE caso fossem impostas novas sanções à Rússia. Recentemente, o Ocidente voltou a usar a figura do blogger pró-ocidental Alexei Navalny para atacar a Rússia. A figura da oposição regressou ao seu país em meados de Janeiro, depois de ter estado na Alemanha a receber tratamento hospitalar, alegadamente, por causa de um envenenamento pelo qual, acusa o Ocidente, os russos foram responsáveis. Navalny foi detido num aeroporto de Moscovo, por ter violado os termos de uma pena suspensa a que fora condenado em 2014, por lavagem de dinheiro. Julgado posteriormente, foi condenado a três anos e meio de cadeia. Desde a sua chegada a território russo, foram convocadas manifestações de apoio em várias cidades russas, com o Ocidente a denunciar a detenção da figura da oposição e a atitude da Polícia para com os manifestantes. O Kremlin refutou estas acusações repetidamente, denunciou a ingerência nos seus assuntos internos e criticou o Ocidente por explorar e empolar o caso «Navalny» por razões políticas e para o usar como novo pretexto para impor mais sanções à Rússia. A escalada de tensão envolveu a expulsão, por parte de Moscovo, de vários diplomatas europeus na Rússia, nomeadamente da Alemanha, da Suécia e da Polónia, por terem participado em protestos a favor de Navalny. A França e a Alemanha exigiram uma resposta da UE, que deve incluir sanções e outras medidas coercivas contra a Rússia. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Rússia critica «insistência maníaca» do Ocidente nas sanções
Lavrov acusa UE de deteriorar as relações com a Rússia
O pretexto Navalny
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Num comunicado conjunto, afirmaram a vontade de renovar o Tratado de Boa Vizinhança e Cooperação Amigável, dando-lhe maior relevância, de reforçar a coordenação estratégica, de combater campanhas de desinformação e de se apoiar mutuamente na manutenção da estabilidade nas zonas em redor dos dois países, noticiou a Xinhua.
Ambos se opuseram à politização dos direitos humanos, rejeitando que sejam usados como desculpa para interferir nos assuntos internos de outros países, defenderam o diálogo entre estados na base da igualdade e do respeito mútuo, bem como o respeito pelo direito legítimo dos países soberanos a escolher os seus próprios caminhos de desenvolvimento.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, afirmou então que os laços sino-russos estão coesos «como uma montanha» e que as boas relações entre Pequim e Moscovo, no quadro da defesa conjunta do multilateralismo, são importantes não só para os dois países, mas também benéficas para o mundo.
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