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Desemprego no Brasil sobe. Bolsonaro culpa a estatística

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revela que a taxa de desemprego subiu para 13,1 milhões de pessoas no final de Fevereiro. Bolsonaro diz que «parecem índices para enganar a população». 

Créditos / Brasil Soberano e Livre

Esta já não é a primeira vez que o Presidente da República do Brasil critica o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Perante a divulgação da subida da taxa de desemprego, Jair Bolsonaro voltou a criticar a metodologia. 

Segundo o portal brasileiro de informação 247, para Bolsonaro «a questão não é a economia, mas a metodologia empregada pela instituição para medir a taxa». Embora reconheça que a metodologia do IBGE é utilizada internacionalmente, o Presidente do Brasil, que por estes dias está numa visita a Israel, disse que «parecem índices que são feitos para enganar a população». 

O portal adianta que «o índice aumentou para 12,4% no trimestre encerrado em Fevereiro, atingindo 13,1 milhões de pessoas», valor que compara com 11,6% no trimestre anterior. De acordo com o IBGE, a subida é consolidada pela integração de 892 mil pessoas no universo das desempregadas. 

Em Outubro de 2018, Bolsonaro disse que pretendia mudar a metodologia do instituto para calcular a taxa de desemprego porque os beneficiários do Bolsa Família – programa criado no governo de Lula da Silva e que foi já considerado um dos principais programas de combate à pobreza do mundo, são contabilizados como empregados. A informação foi, entretanto, negada pelo IBGE. 

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