O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia informou que, na conversa telefónica mantida esta terça-feira, ambos os diplomatas sublinharam a importância de «uma investigação exaustiva e objectiva por parte dos serviços competentes», indica a agência Prensa Latina.
Em comunicado, o ministério refere a disposição da Bielorrússia para cooperar abertamente com as estruturas internacionais pertinentes e prestar-lhes toda a informação fidedigna necessária.
Esta terça-feira, informa ainda a Prensa Latina, o Departamento de Aviação do Ministério do Transporte da Bielorrússia convidou agências aéreas internacionais a participar numa investigação sobre a aterragem de emergência de um voo da Ryanair no aeroporto de Minsk.
Entre os convidados estão a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA), a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e a Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), indica o comunicado publicado no portal do Ministério do Transporte.
No domingo passado, um avião da Ryanair com 120 passageiros a bordo, que partira de Atenas com destino à capital da Lituânia, realizou uma aterragem de emergência no aeroporto de Minsk, na sequência de uma ameaça de bomba na aeronave – que se veio a revelar falsa, após a inspecção do avião, informa a TASS.
Minsk referiu que no avião viajava Roman Protasevich, um dos fundadores do canal Nexta Telegram, «reconhecido como extremista» e procurado pelas autoridades bielorrussas, que foi detido por forças de segurança, informa ainda a TASS. O voo seguiu para Vilnius no mesmo dia.
Um representante do Ministério bielorrusso dos Negócios Estrangeiros, Anatoli Glaz, afirmou que as autoridades do país seguiram as normas internacionais vigentes e que Minsk garante a «transparência total das suas acções». «Se for necessário, aceitará especialistas e mostrará todos os materiais para excluir insinuações», disse, citado pela Prensa Latina.
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